Francisco Conduto de Pina (1957, Bubaque, Guiné-Bissau) é uma figura proeminente na política e literatura do país. Desempenhou diversos cargos políticos, incluindo o de Diretor Geral do Turismo, Secretário de Estado da Juventude, Cultura e Desportos e Ministro do Turismo e Ordenamento do Território; além de ser deputado da Nação pelo PAIGC em vários mandatos. Como escritor, estreou-se em 1978 com Garandessa di no tchon, tornando-se o primeiro guineense a ter uma publicação individual. Seguiram-se obras como O Silêncio das Gaivotas, (1997), Palavras Suspensas (2012) e onde outros somos todos (2020). Participou em coletâneas de poesia em crioulo como Kebur (1996), Barkafon di poesia na Kriol (1991) e Eco do pranto (1992), bem como no projeto Portuguesia: Minas entre os povos da mesma língua (2008). É membro fundador da UNAE (União Nacional de Escritores) e da AEGUI (Associação de Escritores da Guiné-Bissau). A sua influência abrange tanto a esfera política quanto a cultural, com um legado significativo para a Guiné-Bissau.