A Casa da Cultura da Guiné-Bissau (CCGB) congratula com grande orgulho o escritor guineense Emílio Tavares Lima, distinguido com o Prémio Literário Guerra Junqueiro Lusofonia 2024, tornando-se o mais jovem autor da Guiné-Bissau a integrar esta prestigiada galeria de homenageados.
A entrega oficial do prémio terá lugar no próximo dia 6 de agosto, numa cerimónia que se realiza na Associação Caboverdiana, em Lisboa, com o apoio da CCGB e uma atuação especial do Grupo Cultural Netos de Bandim, num momento que se prevê de forte simbolismo e celebração da cultura guineense no seio da lusofonia.
Criado em 2017, o Prémio Literário Guerra Junqueiro homenageia autoras e autores dos países da CPLP – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, reconhece a literatura como espaço de construção de memória coletiva, cidadania e união multicultural.
Emílio Tavares Lima junta-se agora a nomes incontornáveis da literatura guineense já distinguidos com este prémio, como Tony Tcheka, Abdulai Sila, Ernesto Dabó e Odete Semedo, afirmando-se como uma das vozes mais promissoras da nova geração de escritores do país. Com uma obra marcada pelo equilíbrio entre lirismo, consciência social e renovação estética, o autor tem vindo a afirmar uma escrita comprometida com a memória, a identidade e o futuro da Guiné-Bissau.
A curadora do Prémio, Avelina Ferraz, sublinha que esta distinção visa "promover encontros interculturais e multiculturais, com foco na cidadania e no desenvolvimento sustentável da união lusófona” — valores com os quais a Casa da Cultura da Guiné-Bissau se identifica e se compromete.
O anúncio oficial dos nove laureados de 2024 acontece no próximo dia 9 de julho, na Embaixada de São Tomé e Príncipe em Lisboa, integrando as celebrações dos 50 anos da independência deste país irmão.
Além de Emílio Tavares Lima (Guiné-Bissau), foram também galardoados este ano: Victoria Manuela Mbengono (Guiné Equatorial), Alice Goretti de Pina (São Tomé e Príncipe), Amélia Dalomba (Angola), João Paulo Borges Coelho (Moçambique), Adélia Prado (Brasil), Joaquim Arena (Cabo Verde), Maria Ângela Carrascalão (Timor-Leste) e Dulce Maria Cardoso (Portugal).
A CCGB felicita o autor e convida o público guineense e lusófono a acompanhar esta celebração da literatura e da união cultural através da língua portuguesa.
A Equipa da CCGB