Saliatu da Costa nasceu em 1977 em Bissau, Guiné-Bissau, onde fez os seus estudos primários e secundários. Desde a adolescência, demonstrou a sua inclinação para a comunicação.

Aos 17 anos, começou a transformar essa paixão em carreira, realizando estágios no Jornal Correio de Bissau e na Rádio Bombolom. Mais tarde, seguiu para uma formação intensiva em radiojornalismo em Lisboa, complementando a sua experiência com um estágio na Rádio Renascença. Em 2008, lançou o seu primeiro livro de poesia, Bendita Loucura, que foi bem recebido pelo público leitor. Desde então, Sali, como é conhecida entre amigos, tem contribuído ativamente para a cena literária, participando de antologias portuguesas ao lado de poetas brasileiros, portugueses e guineenses em 2009.

O seu segundo livro individual, Entre a Roseira e a Pólvora, o Capim! (2011), reforça a sua presença como voz significativa na poesia contemporânea.

Emílio Tavares Lima, escritor, poeta, comunicólogo e agente literário, é uma destacada figura na cena cultural da Guiné-Bissau e além-fronteiras. Autor de muitos livros de poesia e romances, foi mentor de duas antologias poéticas, reunindo uma delas mais de 46 jovens talentos guineenses, e colaborou em mais de 15 coletâneas literárias. O seu primeiro romance foi recomendado para o estudo universitário na Universidade Amílcar Cabral (UAC), o que evidencia a sua relevância académica e literária. Emílio tem representado a Guiné-Bissau em diversos eventos literários pela Europa, África e América, consolidando o seu papel como embaixador cultural. Além disso, conquistou vários prêmios em concursos de poesia tanto na sua terra natal quanto em Portugal, o que mostra o reconhecimento internacional do seu talento literário. Formado em Administração e Tecnologias da Informação pelo Colégio de Edimburgo, Escócia, frequenta atualmente o curso de Desenvolvimento Comunitário na Universidade de Glasgow.

Helena Neves Abrahamsson, nascida em Bissau, Guiné-Bissau, em 1962, é uma notável profissional na área dos direitos humanos e uma talentosa artista. Formou-se em Direito pela prestigiada Faculdade de Direito de Lisboa, consolidando uma carreira dedicada à advocacia e à defesa dos direitos fundamentais, com especial enfoque em questões de desenvolvimento, género e proteção da mulher e da criança. Trabalhou em diversos países da África Ocidental, incluindo a Guiné-Bissau, em Angola e Suécia, demonstrando um compromisso incansável com o ativismo social. Além do seu trabalho como advogada, Helena é uma apaixonada pela arte, tendo aprimorado as suas habilidades através de cursos em escolas de arte na Suécia. A sua expressão artística é principalmente focada na pintura em tecido e tela. A publicação do livro de poesia Fora di Nos (2022) marca uma nova fase na sua vida, revelando a sua versatilidade e profundidade criativa como autora.

Francisco Conduto de Pina (1957, Bubaque, Guiné-Bissau) é uma figura proeminente na política e literatura do país. Desempenhou diversos cargos políticos, incluindo o de Diretor Geral do Turismo, Secretário de Estado da Juventude, Cultura e Desportos e Ministro do Turismo e Ordenamento do Território; além de ser deputado da Nação pelo PAIGC em vários mandatos. Como escritor, estreou-se em 1978 com Garandessa di no tchon, tornando-se o primeiro guineense a ter uma publicação individual. Seguiram-se obras como O Silêncio das Gaivotas, (1997), Palavras Suspensas (2012) e onde outros somos todos (2020). Participou em coletâneas de poesia em crioulo como Kebur (1996), Barkafon di poesia na Kriol (1991) e Eco do pranto (1992), bem como no projeto Portuguesia: Minas entre os povos da mesma língua (2008). É membro fundador da UNAE (União Nacional de Escritores) e da AEGUI (Associação de Escritores da Guiné-Bissau). A sua influência abrange tanto a esfera política quanto a cultural, com um legado significativo para a Guiné-Bissau.

Hélder Proença, renomado escritor da Guiné-Bissau, inaugurou a sua trajetória literária na adolescência com poemas anticolonialistas, marcados pela afirmação da identidade nacional e entrelaçados com o seu engajamento político. Os textos dessa fase foram compilados no seu 1º livro Não Posso Adiar a Palavra, publicado só em 1982. Nos anos 70, integrou ativamente o movimento independentista PAIGC (Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde), interrompendo os seus estudos liceais para ingressar na guerrilha em 1973. Após a conquista da Independência, regressou a Bissau, prosseguindo os seus estudos e assumindo cargos relevantes como o de responsável adjunto pelo setor de educação na região de Bolama e professor de história. Desempenhou diversas funções nos Ministérios da Cultura e da Defesa, além de ter sido deputado na Assembleia Nacional Popular e membro do Comité Central do PAIGC. Reconhecido como uma das maiores figuras da literatura guineense contemporânea, Proença escreve tanto em português quanto em crioulo. Destaca-se como co-organizador e prefaciador da primeira antologia poética da Guiné-Bissau, Mantenhas Para Quem Luta! (1977). A sua contribuição estende-se a diversas publicações, nomeadamente em revistas como Raízes (cabo-verdiana), África (portuguesa), Libertação e O Militante, estas duas últimas vinculadas ao PAIGC. Parte da sua produção permanece inédita.

Kátia Casimiro, escritora, natural da Guiné-Bissau.
Autora de várias obras infantojuvenis, bem como participante em diversas coletâneas e antologias dentro da lusofonia.
"Íris e o jogo das cores ", "O Abutre Vaidoso", " A Cana de Bambu" são algumas das suas obras infantis com mais destaque.
Autora de diversos contos na Coletânea Entre Fronteiras da Associação Portuguesa Escrita e Arte Lusófona.
Autora participante em diversas antologias e coletâneas da Chiado Books.
Autora na "Antologia Poética da Imigração Lusófona- Kotter Editorial.
Vencedora do PRÉMIO DAMA DE FERRO - LITERATURA, Guiné Bissau 2020.
Vencedora Mérito - kamakosa 51-Maio 2023.

Vencedora do PRÉMIO West African Leadership Summit 2023, Nigéria 2023.
VencedoraLiteratura 2023 – Awards Charme e Prestígio 2023- Portugal 2023.
Vencedora categoria Escritores 2023- Nô Sta Djunto - Guiné-Bissau 2003

Djucu Dabó, uma talentosa atriz de 31 anos, originária da Guiné-Bissau e residente em Portugal há duas décadas. Após realizar os estudos em território português, embarcou em uma jornada na Escola Profissional de Teatro Experimental de Cascais aos 20 anos, dedicando-se durante três anos e concluído com excelente desempenho.

A sua carreira profissional no teatro é marcada por participações em renomadas peças como "Hamlet" de Beatriz Batarda, "A Tempestade" de Carlos Avilez e Olga Roriz, além de "Laboratoire Poison" de Adeline Rosenstein. No mundo cinematográfico, Djucu contribuiu para obras notáveis como "Diamantino", "Blood Sweat and Tears", "Tommy Guns" entre outros projetos.

Binete Undonque, atriz, nasceu em Cacheu, Guiné-Bissau, em 8 de março de 1995, mudou-se para Portugal em 2006 com sua família. Inicialmente frequentou a EB1 Tires até a quarta classe e, posteriormente, os Salesianos de Manique do 5º ao 9º ano, onde participou do Clube de Atletismo Salesianos de Manique (CASM) por 5 anos. Prosseguiu os estudos de teatro na Escola Profissional de Teatro de Cascais (EPTC) de 2014 a 2017.

Após a formação na EPTC, dedicou-se à atuação em prestigiados teatros, participando em produções notáveis como "Os Negros" de Jean Genet, "Um Tigre-lírio é Difícil de Encontrar" de Alex Cassal, “O Riso dos Necrófagos”, de Zia Soares (Teatro Griot), entre outros. Além do teatro, também se aventurou no cinema, integrando o elenco da série "3 mulheres" dirigida por Fernando Vendrell e protagonizou filmes como "Nome" de Sana Na N’Hada e "Sabura" de Falcão Nhaga.
Em 2018, mudou-se para Inglaterra, frequentou um workshop intensivo na Giles Foreman Centre For Acting School. Atualmente, estuda cinema na School of Arts and Creative Industries na London South Bank University, continuando a expandir sua experiência e habilidades no campo da atuação e cinema.

Destacou-se internacionalmente com o filme "Nome", que foi reconhecido no Festival Internacional du Film Indépendant de Bordeaux, onde ganhou o Grand Prix da competição internacional de longas-metragens, e o Festival Internacional de cinema PAN-Africano em Luanda, onde recebeu o prêmio Kwanza e foi distinguida como a melhor atriz. O filme teve estreias em diversos países europeus, recebendo elogios e prêmios pela sua atuação.

CCGB

Organização sem fins lucrativos, dotada de natureza associativa, registada em Portugal com o número de identificação de pessoa coletiva 517823799.
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